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“Estamos no último trimestre do ano. Projeções até indicam possibilidade de crescimento global maior que a queda ocorrida em 2020 devido a pandemia. Ainda há alguns sinais de agravamento de casos, mas o avanço da vacinação e a incorporação das medidas sanitárias têm mantido esses aumentos dentro de parâmetros razoáveis, permitindo algum conforto. Na prática o mundo incorporou a pandemia.

Claro que essa recuperação econômica não reflete necessariamente na melhoria de qualidade de vida, sequer recuperação. Muito pelo contrário. Tudo indica que as desigualdades foram agravadas. Ricos ficaram mais ricos e pobres mais pobres. Até por uma questão natural da lei do mais forte.

O mundo foi bastante permissivo no relaxamento monetário. Muitos países praticaram programas sociais, aumentando a liquidez global, mas os mecanismos de controle inflacionários não funcionaram adequadamente, surgindo uma pressão inflacionaria generalizada.

E inflação contribui com aumento da desigualdade.

Os efeitos colaterais da inatividade de setores para fins de prevenção, em contraposição com a superatividade daqueles vitais para o combate a pandemia e sobrevivência das pessoas, como saúde e logística, contribuíram para aumentar o desequilíbrio. Economias emergentes como a nossa tendem a sofrer os piores reflexos. Dentre os mais sérios estão a falta de profissionais qualificados para atender a demanda no processo de retomada, bem como a lenta reintegração dos menos qualificados, agravando ainda mais a situação.

Tudo isto pode ser minimizado com a Tecnologia. E a da informação especialmente para ajudar na aceleração da qualificação das pessoas, aprimorando as qualificadas e reintegrando as menos qualificadas.

Qualificados e não qualificados consomem, mesmo que estes últimos consumam mal, mas todos contribuem para o aumento da demanda. A oferta por sua vez tem dificuldade em responder a estas demandas prontamente, por falta de itens que afetam num primeiro momento a eficiência, como a falta de semicondutores, por exemplo, que vem afetando a indústria mundial de componentes eletrônicos.

Tudo isto pode ser minimizado com a Tecnologia. E a da informação especialmente para ajudar na aceleração da qualificação das pessoas, aprimorando as qualificadas e reintegrando as menos qualificadas.

Neste cenário, nós, brasileiros, temos o agravante das eleições por vir, acentuando as dificuldades para o próximo ano.

Entretanto, dificuldades caminham juntas com oportunidades.

Enidio Mauro Molinari”