• InteMobile: Conectando soluções!

“Abril se encerra com o acirramento das disputas entre os fabricantes do bem de maior demanda na economia mundial neste momento: a vacina contra o covid-19. As diferentes cepas só aumentam as diversificações do mercado. É um enfoque com boa dose do politicamente incorreto. 

Produto inexistente até há poucos meses, raro no momento seguinte começa a ter alguma oferta. Suficiente para já permitir ao consumidor opção e comparação entre produtos, num mercado potencial de quase oito bilhões de pessoas, sujeitas a serem infectadas e reinfectadas, num horizonte ainda indefinido.

É indiscutível que há necessidade de se acelerar o processo de informação para permitir ao consumidor final o melhor julgamento possível de suas escolhas. Por maior que seja a velocidade de desenvolvimento científico, que permitiu inclusive viabilizar vacinas em tempo recorde, há sempre tempo, por menor que seja, de turbulências. Imagine-se o desenvolvimento logístico necessário para permitir encurtar o tempo entre a porta da fábrica e o consumidor final onde quer que ele esteja.

Logística e Tecnologia da Informação são indissociáveis como a saúde da economia. Portanto, é falsa a dicotomia entre economia e vida. Real é a magnitude do mercado e do problema, já que envolve vidas humanas, e não é possível classificar e priorizar estas vidas, sem incorrer em efeitos colaterais, extremamente sérios.

Honestamente, todas as tecnologias conhecidas até aqui ainda não são suficientes para equacionar a situação de forma global. Portanto, há ainda necessidade de muito investimento em conhecimento científico verdadeiro, sem banalização deste conhecimento. Sem contar, claro, a viabilização de infraestrutura física e de programação computacional.

Fato é que, após mais de um ano neste cenário as forças antagônicas buscam seus espaços, criando situações de conflitos, pelo menos até aqui mais presentes no campo da retórica. Isto porque a tecnologia da informação já disponível, permite minimizar belicismos mais intensos. Já bastam o que temos decorrentes das desigualdades educacionais e de rendas.

Há muito o que fazer. “

Enidio Molinari