“No mês que se encerra nos deparamos com a barbárie, simbolizada pela volta do Taliban no Afeganistão. Localmente, o índice de inflação ameaçando chegar aos dois dígitos no ano, o que sintetiza todos os desarranjos, como as questões de abastecimento de água e fornecimento de energia.
A velocidade e quantidade de informações tem sido estonteantes. Claro que quantidade e qualidade não andam juntas. Quanto mais dados, maior a dificuldade de qualificação.
Como separar o trigo do joio, já que há muito mais joios nessa colheita do que trigo? No mundo tecnológico que vivemos, isso se chama “mineração de dados”.
Deparamo-nos diariamente em nosso negócio com a ansiedade de nossos clientes em ter “dashboards” com informações precisas, semelhantes àqueles exibidos nos noticiários de televisão, jornais, sites etc. A forma de apresentação sempre impressiona. Mas os fatos são fatos ou interpretações?
Neste nosso mundo, mesmo sendo interpretações é necessário que tenham embasamentos. Estes devem ser isentos e ressalvados quando os embasamentos não são sólidos o suficiente, pois muitas vezes necessitamos de informações, mesmo que precárias, para a tomada de decisão. A mineração de dados tem papel relevante nesse contexto, pois busca tratar e exibir a melhor informação possível com base nos dados coletados.
Nosso sistema de gestão de ativos é um exemplo prático dessa necessidade de termos uma boa coleta de dados. Nestes últimos dois anos, por razões óbvias, empresas subutilizaram seus ativos por inatividades, como escolas, restaurantes, shoppings etc. Outros tiveram sobrecargas, como hospitais, sistemas de saúdes, transportes etc. Tanto numa situação como na outra, a necessidade da correta identificação, localização e avaliação do estado físico é urgente. Sem isso, os riscos de impacto negativo nas decisões de compras, manutenção ou descarte são altos.
Este exemplo é apenas uma pequena amostra sobre a importância da responsabilidade sobre a coleta e uso da informação de forma a nos trazer benefícios.
Enidio Mauro Molinari”